segunda-feira, dezembro 22, 2003

O ser humano tende sempre a responsabilizar um indi­viduo perante um acto de falha, julgando mediante o uso do senso comum, tambÃm ele sujeito ao erro, assim como Deus tem de ter um corpo, ou se nao tem, arranja-se um Cristo e faz-se um pedestal que lhe assegure uma boa vista sobre Lisboa, a escutar o zumbido da ponte 25 de Abril, mirando a populacao que sorve liquidos embriagantes.
Este reflexo torna-se mais complicado quando a lista de presumíveis culpados ganha uma dimensao tao grande que nem as reparticoes das financas, conjuntamente com as da seguranca social, conseguiriam alguma vez contabilizar. Nesta altura surge o conceito de "lato",e culpabiliza-se algo em grande. É obvio, a culpa nao é deste pai­s! E mea culpa, pois até eu já usei esta generalizacao ingrata.
Se mesmo o amendoi­m nao é perfeito, apesar de alimentar muitas almas. Porque haveria o pai­s de ser imaculado?
Sera que estamos a atravessar um periodo de acentuamento da humidade, e neste caso as aflatoxinas proliferam por estas terras lusas? Será realmente parte do mal.
E se recomendassemos aos alergicos nao consumi­r mais este produto? Eles acabaríam por nao sofrer qualquer tipo de danos. Mas a verdade é que ate para alguem susceptivel de ser alergico ao amendoi­m, basta ingerir um alimento que tenha sido cortado com uma faca mal limpa de manteiga de amendoÃim, para que irremediavelmente se sinta mal. Ha que limpar bem a faca, note-se.
Na terra do mal somos todos de bem. Assim é muito mais facil! Pobres vitimas da imperfeiao a priori populi. Assim como o erro desta expressao em latim, e da falta de acentos, fica a minha promessa de vir eventualmente a melhorar. Este foi o primeiro dia de blog, comecou com um erro de berco, mas a culpa nao é definitivamente do blog.

VOCES INANEM

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