segunda-feira, dezembro 26, 2005

Espelhado


Criando uma ruptura em qualquer ponto da pele surge consequente inundação de sangue como se a abundância fosse o caso. Não se omitirá a vontade com que se cresce desde que à partida se veja o fundo do prato da sopa. Pelo menos uma vez por dia. Pelo menos sim, desde que sobejamente têm sido apreciados os ovos dos Dinossauros como se se pudesse comprar o tempo. Rio-me só a pensar em tamanhos de galinheiro, pois é melhor perder-me em pensamentos idiotas do que me perder como outro qualquer idiota por pensamentos ordinários. É tudo uma questão de quem chega primeiro. Estão a ver? Como num espelho. Quem chega primeiro? Nós ou o reflexo? E se por acaso surgir primeiro o reflexo, Bem, gosto de pensar que os ponteiros do relógio Se surgem depois do tempo é porque estão atrasados. E, se em frente ao espelho não vemos ainda o nosso reflexo é porque estamos adiantados. Parece assim possível que nos espelhemos no tempo ao que a nossa percepção se reflecte de um reflexo, ora atrasado ora adiantado, ora em ruptura ora em abundância. E, finalmente, o formato da imagem dependerá apenas da particularidade do espelho que usamos. O Presente, é o nosso melhor amigo, e percebe-se espelhado! O passado, precisa de Luz e um vidro transparente onde se possa sobrepor, quando o Futuro se adivinha de costas e olhos fechados. Punhos cerrados.

Feliz Natal, E, Bom Ano Novo