A volta é sempre para trás
Soltai-me, quero ir adiante
Também nasci com dois pés
Mas o passo é sempre errante
Venho a arrimar caminho
A estrada é o meu alimento
Deixa de ser homenzinho
Cresce neste movimento
Não te queiras simplóriozinho
Com orelhas de jumento
Sigo rumo à sorte
Venha o que vier
Sigo sonhos que o mundo
Tem
Recantos, ando morto para os ver
Não me venham com histórias
Que só tem culpa a Velha Senhora
Já não entra na Terra a enxada
Porque hoje a Velha é Doutora
Já não entra na Terra a enxada
A Liberdade ainda demora
Com dois pés eu não posso parar
Contra a inércia aviso-vos já
Estou farto de ouvir dizer
Que só com cunhas se vai lá
Estou farto de ouvir dizer
Que só com cunhas se vai lá
Sigo rumo à sorte
Venha o que vier
Sigo sonhos que o mundo
Tem
Recantos, ando morto para os ver
quarta-feira, julho 06, 2005
Não à volta que é para Diante
Publicada por Artur à(s) 4:43 da tarde
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1 comentário:
também eu, quando crescer, quero ser como tu.
acima disso tudo, só te posso dizer que te tenho como umas das pessoas que me são mais queridas.
um abraço.
§
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