Inspirado na poesia do quase simpático quanto baste João Silveira
a quem deixo o meu obrigado
Do corpo das mãos
Saem raizes
Estendem-se para outras mãos
Formam palavras
Vivem felizes
Se abrem as portas à criação
Do fogo das mãos
Saem rastilhos
Nasce depois da explosão
Uma nova ordem
Uma forma sem forma
A varrer a destruição
O Medo, o Medo é o rastilho
Que nos empurra
Para mundos maiores
De porta em porta perdidos
Onde outros silvam sem nos ver
Estendem-se as mãos ao comprido
Solta-se sem fim o gemido
Solta-se por fim um gemido
NÃO ME BASTA VIVER!!
terça-feira, maio 03, 2005
Sem Fim Temer
Publicada por Artur à(s) 1:19 da manhã
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1 comentário:
fiquei sem palavras para te dizer o que quer que seja.
eu é que TE tenho de agradecer, não só pelo poema mas pelas palavras no poema, o corpo, o toque e a vida do poema, dentro bem dentro do fundo das palavras que escrevi.
obrigado, Trovador.
a Poesia nasce sem dor numa conversa contigo.
§j§
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