terça-feira, maio 03, 2005

Sem Fim Temer

Inspirado na poesia do quase simpático quanto baste João Silveira
a quem deixo o meu obrigado




Do corpo das mãos
Saem raizes
Estendem-se para outras mãos
Formam palavras
Vivem felizes
Se abrem as portas à criação

Do fogo das mãos
Saem rastilhos
Nasce depois da explosão
Uma nova ordem
Uma forma sem forma
A varrer a destruição

O Medo, o Medo é o rastilho
Que nos empurra
Para mundos maiores
De porta em porta perdidos
Onde outros silvam sem nos ver

Estendem-se as mãos ao comprido
Solta-se sem fim o gemido
Solta-se por fim um gemido
NÃO ME BASTA VIVER!!

1 comentário:

Anónimo disse...

fiquei sem palavras para te dizer o que quer que seja.

eu é que TE tenho de agradecer, não só pelo poema mas pelas palavras no poema, o corpo, o toque e a vida do poema, dentro bem dentro do fundo das palavras que escrevi.

obrigado, Trovador.
a Poesia nasce sem dor numa conversa contigo.

§j§