terça-feira, junho 29, 2004

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Este é caminho que sinto
É o Pergaminho que escrevo,
É o Palimpsesto triste, rude nos seus contornos esborratados,
de letras mal desenhadas com a tinta dos meus pensamentos.
É o texto que cresce até ser maior do que Eu na minha voz interior
onde os meus mundos se constroem delicados sem procurar uma ordem [Gramatical].
Este é o caminho que levo
É a marca na pele macia,
É aquele que procuro gravar com beleza de gravura
Epígrafe profunda, imperfeita, sobre este espirito enrijecido,
Eterna e esquecida pelos que há muito tempo não sabem Violar o meu dever intelectual.
E no meu corpo passado escorrem letras
Sem ser necessária a folha ou a força do pulso
Sem pronunciar uma ordem cronológica
Sobrepõem-se disfarçando a dualidade do invulgar
ilusão de beleza do meu sangue
Pelo meu corpo
Sem ser necessária a folha ou a força do pulso

1 comentário:

Anónimo disse...

o teu desafio vai ser mesmo esse. o que está aqui também é escrito. e é verdade? vou ficar à espera... ;)
(arco-iris)