segunda-feira, maio 24, 2004

Vinho

Bebidas brancas, cerveja e pedras de gelo.
Tudo isto se consome abundantemente nos bares do nosso país. Já o vinho, uma das "indústrias" do nosso Portugal, esse raramente se vê á venda ou a ser consumido pela nossa juventude. Procurando razões para tal quebra de tradição vou enumerando o que me vem de repente á lucidez da interrogação.
Primeiro o paradoxo: "é fino beber vinho", "vinho é uma bebida de bebados de tasca". Parecem-me observações bastante descabidas. O Vinho é de todos, nasce da terra! E muito menos deveria ser um bem social, uma marca de status. Vinho é património, e deveria ser considerado como tal.
Segundo: O Vinho vendido em restaurantes e bares surje sempre a preços exorbitantes. É ímpossivel poder bater a competitividade da cerveja. É uma grave condicionante de consumo.
Estas são as razões que me parecem mais emergentes, e com muita pena, pois para além das qualidades deste liquido, como referi anteriormente, a sua produção e comercialização podería ter outra desenvoltura, proporcionando outros meios, não só para o aumento em termos da quantidade, mas também no respeitante ao aperfeiçoamento da qualidade.
Caso o seu consumo aumentasse ao nível que pretendo referir teríamos uma maior exigência e apreciação do que se produz em Portugal. Todos lucraríamos.
julgo que a solução passa por uma consciencializão e consequente abertura da sociedade, e da sua mentalidade. E, finalmente, por uma atitude de boa conducta e espirito de comunidade dos responsáveis dos locais de lazer.

Só em jeito de crítica, anda-se para aí a inventar cerveja verde, gelada, etc (o que até acho bem), quando temos tanta variadade de vinho, seja a nível de cor, paladar, região ou casta.

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