terça-feira, maio 04, 2004

Hoje em dia todos nos queixamos

Um dia a vida
Vestiu-se de negro
Ergueu-se de ombros pesados
E fez um poema tão triste
Ao que alma logo ditou


Vai de roda
E gira pelo o inferno a queimar
Esse negro que veio amortalhar
O riso e força dos homens
Que sentem sem nunca temer


Um tempo raivoso
Pintou-se de cinzento
Crescendo tenebrosamente
Trouxe mais indignação
Levanta esses braços pesados


Vai de roda
E gira pelo inferno a queimar
Essa tinta que te dá guerra
O riso é a força dos homens
Mas só o grito mudará esta merda

Ergue-te! Para gritar!


Grito Grito sobre o mal dito
Pois há que bem dizer
Grito Grito, e mais repito
A mudança não se opera
Se ficarmos só a ver

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