A volta é sempre para trás
Soltai-me quero ir adiante
Também nasci com dois pés
Mas o passo é sempre errante
Cresço a arrribar caminho
A estrada é o meu alimento
Do azar eu cuido sozinho
Uma casa é um tormento
Sinto longe a sorte
Nada muda se não me mexer
Sei dos sonhos
que o mundo
tem
recantos
Ando morto para os ver
Não me prendam com histórias
Que eu não fico por cá
Estou farto de ouvir dizer
Só com cunhas se vai lá
Arrepia-me o Grande Umbigo
Enerva-me a "Velha Senhora"
Vou levar o País comigo
Que agora a "Velha" é "Doutora"
Sinto longe a sorte
Nada muda se não me mexer
Sei dos sonhos
que o mundo
tem
recantos
Ando morto para os ver
terça-feira, fevereiro 22, 2005
Não há volta. É para Diante
Publicada por Artur à(s) 10:20 da tarde
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