Lá vão dois dedos
Dois dedos carregados de fogo
Percorrem as ruas do corpo
A tropeçar em silabas miudinhas
Bêbados de ausência e poemas violadores
Dizem escrever o desejo dos milagres
Com madressilvas e recados a arder
E beijam apaziguados com bocas invisiveis
Dormentes de afecto e passos desmoronados
Batem mais tarde á porta das convulsões
A devorar as nesgas do Tormento
A atear com choro os sulcos do crepúsculo
Pressentindo violetas e gritos de chuva
Até que a noite bata em retirada
até que finalmente a noite bateu sem dizer nada
sábado, novembro 27, 2004
Publicada por Artur à(s) 4:16 da manhã
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1 comentário:
suave.. :)
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