sexta-feira, maio 07, 2004

Verdes quero-os Verdes


Quero-os sempre verdes

Os mares em que me enterro

De verdes a gotejar punhais

Que venho lamber pela noite.

Entre os nossos corpos nada

Ou lugar nenhum para espaços

Meu corpo Marfim e o teu verde

Fechando-se um sobre o outro

Entrelaçando-me na tua carne

Abraço cabelos, verdes sargaços

Entrego-me a longos cansaços

Para vir repousar, bem colado a ti.





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