Verdes quero-os Verdes
Quero-os sempre verdes
Os mares em que me enterro
De verdes a gotejar punhais
Que venho lamber pela noite.
Entre os nossos corpos nada
Ou lugar nenhum para espaços
Meu corpo Marfim e o teu verde
Fechando-se um sobre o outro
Entrelaçando-me na tua carne
Abraço cabelos, verdes sargaços
Entrego-me a longos cansaços
Para vir repousar, bem colado a ti.
sexta-feira, maio 07, 2004
Publicada por Artur à(s) 10:40 da tarde
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário