Deixo-te as palavras necessárias para te fazer o Poema que não consigo
Um poema nunca tem as palavras necessárias
Nunca se cobre de palavras extraordinárias
Um poema tenta falar do que se sente
Por consequência e por fim o poema mente
Fica sempre aquém do que consigo dizer
Fico nervoso e sei que não há nada a fazer
Então deixo-te palavras a que chamo poema
Sobre uma cabeceira imaginária de Lousa
Com letrinhas riscadas sorrateiramente á pressa
Não fosses tu entrar de repente no quarto
Sou criança com silabas no canto da boca
Meto os dedos dos pés pelos dedos das mãos
Só de tentar explicar um simples porquê.
Para te agradecer as palavras no meu espelho...
sábado, maio 08, 2004
Publicada por Artur à(s) 3:04 da tarde
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