(balada ao jeito de Coimbra)
Pergunto à flor
Se viu na terra outras mãos desastradas
Ter tudo dá-lhes guerra só sabem ter nada
Responde a dor: Pobre de mim
Pergunto à flor
Se viu no chão outra voz triste caída
Que ri ao ouvir Não e esconde o rosto à vida
Responde a dor: Pobre de mim
Grito-te ó Rosa: Vê bem!
Nunca se viu ninguém que soubesse dar
O amor que nos rebenta
Desespera quem o tenta
Responde a Dor: Pobre de ti
sexta-feira, setembro 03, 2004
As respostas de Dona Dor
Publicada por Artur à(s) 9:57 da tarde
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1 comentário:
Gostei muito deste poema, da simplicidade, da construção, da alteração final do refrão.
http://musas_esqueleticas.weblog.com.pt/
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