Grito
Rasgo o ventre o céu feito de terra
Leito que não me deixa ser
Grito
Estás dentro de mim
Chama insaciável da minha carne
Renasço aos elementos
Grito
Violentas-me sob a pele vegetal
Parto de longe a ver-me sucumbir
Aos teus braços que esmagam
Que moldam cinzas
Tecem vida
Grito
Amordaçado de dor
Escancarando os pulsos
A tentar morder a forma
Debatendo-me
Caio
Levanto-me
Homem novo
Abraço-me o corpo
Receptáculo da Tua Luz
Abraço-te em mim
domingo, agosto 01, 2004
Abraço-me
Publicada por Artur à(s) 8:27 da tarde
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1 comentário:
WoÔ! está lindo, lindo... (e não digas que não).
adorei vir aqui e saber que vou partir com estas palavras.. revi-me nelas.
até à volta.
= )
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